As flores desta vida, todas elas aos meus olhos.
Tento ser se sou uma, ou duas delas que me fazem.
Do feliz e verde mundo, eu giro em águas profundas.
E me peço bem baixinho, erguer este mundo em mim.
As frestas destes outros planos, são crianças que sorriem
ao caminhar, e desesperadas pela vida, elas disparam.
Se o barquinho que vai entre os peixes, pudesse levar
todos eles, talvez a imaginação deixasse de ser um projeto.
E cães de tanto amor, a cura de todas as desilusões.
As línguas de que pude nas mãos, um presente molhado,
os pelos esvoaçam a minha saudade.
Eu não consigo ser sem os cães.
Neste parque minha vida, se põe como sol nos bancos
e eu fico a espera, de entardecer em mim tal energia.
Para ser o que jamais pude, para ir onde jamais estou quando desperta.
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