De cara que angustiamos, rijos, presos na falta de força.
Mas que muro é esse que destrincha nossos corações?
Em tempos de ser forte, tentamos.
Subimos a frente de nossas dores,
e nos olhos olhamos suas firmes tragédias.
Em tempos de ser forte, seguimos.
Onde travamos a batalha de sempre,
rompendo a miudeza do corpo. Em alma branda.
Em tempos de ser forte, enfrentamos.
E num passar de anos na dureza da vida,
prendemos o ar e torcemos a madeira.
Em tempos de ser forte, somos.
Além de tudo aquilo que se desespera,
o fio brando da força persiste.
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