Ai que vontade, de te-lo nas mãos
de ve-lo por perto. Pois só de longe
o observo, o desejo e repudio.
Ao mesmo tempo.
Poucas vezes, meus lábios
tocou... mas das quais
relembro a cada instante
seja pela alegria que me dá,
a tristeza que me visita ou
a ansiedade que me estraga.
O desejo sempre que meus olhos
o fitam, minha mente o recorda
ou com outras o vejo.
Não importa.
És tão pálido, tão falho em teus
propósitos, tão indecente em tua
forma e tão maldito em passar
do anos.
Te repudio, te desejo mãs não
te amo. Não necessito de tua
presença, assim tão presente.
Mas querer-te é sempre um
desejo, grande desejo, que se
une à emoção, paixão repentina
ou lamento desnecessário.
És enfim, meu desejo..
falível desejo.
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