quarta-feira, janeiro 27

Aos montes

Faz jus a minha vida
eis que tragas sede,
eis que tenhas fome.


E recolha aos montes,
toda essa carga antiga,
terço de rosas despetaladas.


Pois atinge a promessa,
quando segues próximo,
e retêm ao todo, tudo meu.


Já não sei te remoer,
nem dizer, volte logo.
É a crença do desgosto.


Pois talvez tenha esquecido,
da dor do mais querido,
que é trazer um novo alô.

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