Viro as horas,
num doce almejar,
desprendo meus sentidos.
Pensando, pensante
na forma e conteúdo postumos.
Viro as horas,
e me convenço,
sinto a calma de respirar.
Nos caminhos despertos
de meu coração,
nas válvulas de meu progredir,
na suntuosa vibração.
Viro as horas,
e me adorno de esperanças,
me despejo de lamentos,
pressuponho, dimensão.
Viro as horas,
e espero pelo maior,
que me sugue até a alma,
e que me sobre a falta de ar..
Nenhum comentário:
Postar um comentário