terça-feira, junho 9

O que fica, onde fica todo o resto.

Alcançando a rramigência me despi de lucidez e qualquer pálpebra de minha delicadeza. Acarinhei o descaso de minhas falas e arranhei outros com meu olhar. Uma a uma, despindo a saliva como deserto no mundo, secando as margens de elucidações e opinatividades. Rasgando com cada sílaba minha a extremidade de seu possível ensejo. Viradas e lembradas de cada palavreado, contidas em suas expectativas corrompidas, dilaceradas... perdidas.


Sou ruim do quanto que me permito.

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