Hoje o dia foi difícil,
como ontem foi também,
ontem doeu de tanto artifício..
de tanta esperança que coloquei.
Hoje dói a dor do mesmo,
a mesma dor doída lá atrás,
ferida mestiça de outra face,
cantiga do peito de outro rapaz.
Hoje sei que é sempre a mesma,
a dor que incita meu coração fraco,
abalo amigo do peito amado,
meus dias perdidos, sem afago.
Hoje premissa de um começo imune,
não há de convencer esta vida,
está dor no peito, amasso constante,
essa coragem já esquecida.
Hoje e talvez um dia,
existirá aquela ilusão,
aquele começo de púrpura fronte,
aquele desejo... sem consumição.
Hoje contradigo o que dissera,
nada mais me é verdade em mãos,
amor de amores doídos e amados,
feridas do peito, consolo do não...
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