Lá em cima, bem alto
o desmanchar das nuvens
e o cair do sol... para nascer
em mim, um suspiro.
Apoio a testa sobre a janela,
e me desmancho sobre o assento.
Respiro cheia de esperança,
cheia dessa meia verdade, tão íntima.
Do meu lado o mar,
a festa das ondas, e as
pedras, caladas como sempre.
Só a areia os fazia enlace.
Eu daqui, querendo lá estar.
Perdida entre isso tudo, tudo tão meu.
Tanto, quanto nunca fora antes.
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