Quando só sei que nada sei,
Não me deturpo, não me julgo não me tomo. Não me asfixio, não entro em clausura, não há redoma de vidro. Não digo prós e contras, sou à finco da imersão. Trocada pelo vai e vem das ondas, ondas da vida, desse mar de planeta solitário, dessa vida sem saber de nada, pois nada é apenas o que sei. Quando nada sei, sou apenas eu, em questão. Quando só sei que nada sei, dessa vida sou marujo, tripulante, âncora, mar e imensidão.
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