O que me é estranho,
se conheço bem
se imagino completo,
mas o nó que a mente contorce,
não floresce sorriso.
Há do que ser maravilhoso,
há de ser descomunal,
a mudança que um rio toma,
e o subir de cada degrau.
Já me tomo como sozinha,
e aceito a minha estada.
Me é supostamente claro,
mas enfim, sombria verdade.
E posso crer que o desatino,
me toma a cada segundo que chega,
e enxergo ao longe o que posso,
e de perto, não vejo nada.
Prefiro falar como prece,
aquilo que falo sozinha
e só o mundo ouve,
mundo que me escuta, compreende..
que me responde devagar.
E ouço de volta minha vitória,
apesar de todo esse calar,
me deixo, me tomo e retorno..
a pensar, pensar.
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