Eis o homem lobo do próprio homem,
aquele que engole a carne sem abrir a boca.
E dilacera a vida dos que cruzarem seu caminho.
Eis o homem, lobo do homem.
Engole as entranhas da paz,
cospe o resto de esperança.
E do Leviatã que pune e é imune,
só lhe resta permanecer em seu corpo,
como todas as outras cabeças dos suditos.
Sua espada governa um mundo,
detém a vértice da alma que pensa,
coage o resto do que não se massifica.
Tudo é um contrato de mão única,
quem ganha e quem perde é bem claro,
quando o monstro que os une em estado,
os separa em mundo austero.
Quem pode contra a força do homem?
Se o homem é lobo, do próprio homem..
se o homem lobo, é o lobo.. do mesmo homem.
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