As vezes é um absurdo,
que prezo muito, muito
mas não abro mão do
do... do desinteresse.
Eu não sei que diabos,
eu encontro na mente,
e digo não sem saber,
e digo sim pro maldizer.
E é incrível a falta que me faz,
o sentido que procuro nos olhos,
e a permanência do não na boca,
o não do meu interesse, louco.
Que interesse é esse?
Assim tão oblíquo...
se digo sim com o corpo,
e vejo o não acenar lá de dentro.
E ele me procura,
eu só procuro me esconder,
se gosto, não sei mais...
só tenho a infame crença de me arrepender.
E se meu interesse morrer?
Já que de desinteresse sobrevive,
esse meu intenso e estranho querer...
Nenhum comentário:
Postar um comentário