Não se precisa de tanto, quando o pouco é o bastante.
A mim, em meus dias, em minhas palavras.. até que o egoísmo poético me falhe
Serei apenas em meus versos, como eles vão ser.. na minha vida.
E que tudo mais esqueça, que tudo mais possa se esvair..
só quero meu verso e eu, só a minha poesia à mim.
E vamos ser como sempre fomos, sem que o resto nos zangue,
que se façam palavras tristes e que os dias se cubram de azul.
Até nas horas que as palavras falhem, só o sentir não será em vão.
E seremos meu verso e eu, minha poesia e meus dedos, meus pensamentos,
meus dilemas, minhas dúvidas e teorias, minhas certezas incertas,
sobre qualquer dos esquecidos, os lembrados e balbuciados..
Que meus dias sejam cobertos, de mim em minha poesia..
esse meu canto exaltado, numa esfera esquecida..
chamada o eu de mim pra mim, onde ninguém entra.
Onde ninguém chega, só.. e somente só.. a minha poesia.
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