Eu a amo como um desejo secreto,
que desminto aos poucos....
porque nascerás de minha conjunção,
e serei plena quando vieres.
Eu desminto o meu amor de mulher,
porque quero poder abraça-lo,
distante sonho de pernas grandes,
me abre os poros e vais embora.
Eu a amo porque é a margem de minha vida,
será o deleite de minha criação maior,
nos braços de quem te ama, pequena...
Serás o mundo de minha feição.
Eu desminto o meu amor de mãe,
não sou mãe nem de mim,
não construi meu castelo conexo,
que pasta nas veredas do meu querer.
Eu a amo porque me escolheu,
e se sou da pequena a escolha, serei.
O grande afago da sua vida inteira.
Eu desminto tudo ao passo das minhas expressões,
onde fala a boca e desmente o olhar,
nada posso, mas penso em verso sim,
em poder realizar.
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