segunda-feira, março 9

Luiza, novamente.

Antes que sequer fosse Luiza,
antes, um ofegar de vontade pulsante,
mãos de um piano sincero,
de lábios sedentos desse debruçar das palavras..


Um respirar azul de inebriar,
um ruído de timbre macio...
Quem dirá do único sentido,
sentido esse, Luiza apenas!


Luiza, até que fostes.
Que as mãos pudessem tocar,
Luiza, fostes o único motivo,
Luiza, fostes a única razão.
E de qual motivo maior haveria de ser Luiza...


A não ser a sua espera sonora,
o crescer de condução única,
de uma única via chamada Luiza,
que conduzem a todas as outras avenidas,
e ruas, e sentidos que se pode conduzir.

Nenhum comentário: