Os amo quando a distância permeia,
e o lapso de memória me sorri.
Assim que a voz seja quase esquecida,
de forma que as mãos sejam a última lembrança.
Mas o dia é longo, e o ócio tão próximo.. tão rente...
a vida cerca tanta banalidade, tanto desapego.
Ninguém é um alguém esquecido, morto por si mesmo.
Morto quando fala, insípida e corrosiva.
Os amo quando o calar é mais bonito,
falar não comporta tanta vida assim.
Mas permito quando sou eu e meu amor,
pois da rotina levou meu amor palpável,
pois a neblina me cegou no dia de ontem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário