Não sei falar daquela caixa, não sei dizer se é recíproco o quanto
ela não diz sobre mim. Se fosse caixa comum a minha vista, talvez
enfim, respostas.
Mas depois, nas minúcias. Me perco no meu mais precioso mundo,
no meu detalhe não revelado, aquele que por muitas, esqueceu de se
apresentar. Vi, nas minúcias, aquilo que me cerca os olhos, o que
depura minha escrita o que acalma meu coração, o que me prende,
mente inquieta. Minúcias, das quais, em caixa forte se prendeu,
sobre tantos outros passos que dei, e aquele meu perdido olhar ao
nada, de mim se foi. E me deparo com o segredo que pensei não enxergar,
de caixa, japonesa caixa de origame, de papel forjado, de madeira
entalhada, de sonho desmedido.. de maiúsculo e minúsculo... de riso perdido.
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