Derrpente cai em mim, não pensei do modo que hoje existiu
de todos esses cantos por onde vivi, de todo esse espaço que me consolou.
Cada dobradiça que me via sair e entrar, cada janela que me debrucei, cada
plantinha que me fez sorrir.. e o azulejo, que tanto deitei.
Ela mudou tanto e eu também, mudamos juntas pelos anos a finco de dores
e felicidade. Agora quem sabe uma separação, um adeus cheio de saudade.
Dela que foi sempre minha e eu sempre fui parte dela, nós que fomos uma
da outra, por tantos anos. Onde aprendi a andar, aprendi a falar, aprendi a amar.
Aprendi que o adeus é necessário, mas que da vida, haverá sempre a lembrança
do que tanto nos fez parte, ou do que fizemos.. obviamente.
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