Lhe escrevi tantos rascunhos,
dos quais ainda na bolsa guardei,
as vezes por puro esquecimento.
Daquilo tudo.. que por ti sempre guardei.
Eu sequer sabia o quanto tinha escrito,
sobre o esconderijo da carteira minha voz se fez
minha voz escrita, descrito meu amor
minha paixão e logo depois, meu adeus?
Rascunhos de um novo mundo,
mundo que se fez dentro de mim
li e sorri de canto de boca, calada
por dentro, nem tão calada assim.
Lá eram mundos e fundos,
eiras e beiras, sentimento profundo.
Naquelas depressões que se fazem
ao lado das grandes montanhas.
Era você o meu riozinho,
que descia dentre as nuvens,
era você, aliás... sobre você
todas aquelas palavras que despencavam dos céus.
O papel terminou e as palavras ?
Não sei por onde o fim se deu,
se é que realmente teve um fim.
Sei que te escrevi, me descrevi enfim.
Esses meus rascunhos, sempre.
Sempre que os acho, me encontro um pouco.
Acho que meu outro eu faz de propósito
para lembrar-me do que me faz feliz.
Queria escrever rascunhos a vida inteira,
não ter compromisso em acertar ou agradar,
só amar simplesmente, por escrever.. descrever.
Trilhar meus rumos em um belo rascunho.
Rascunho dessa minha vida, que só quer tentar.
Um comentário:
Pô, vou diretooo praí!! praticamente todo fim de semana... orkut? :D
Postar um comentário