segunda-feira, janeiro 26

De mil novecentos...

Eu era de montes, de fortes abruptos,
de ventos altivos e cordas flamejantes.
De poços e caldeiras, de ventres dourados,
e velas alvíssimas.
De águas puras, de um saudar monstruoso.
De fitas e laços, montes e castelos,
etiqueta aos céus, providência divina.
De sacos de ouro, de birras antigas,
e espadas cortantes.
Do bem hereditário,da força de meu nome,
do alto do esplendor.


E ele, apenas um mestiço.

Um comentário:

Lília R. disse...

Esses mestiços, sei não hein...
Adorei o texto, demais demais! vou tentar fazer um igual depois, huehaueahueah!

bjs.