Não posso, não consigo,
nas ruas nos mundos,
nos bares e fundos.
Nas filas e cercos,
nos erros e acertos.
Estou sempre cercada,
apesar de calada, sempre.
Dessas vidas que esbarro,
que me acenam e me xingam.
Me dizem bom dia e se calam,
é o que fazem por ai.. é o que falam.
Que vão e vem como loucos,
sou louca junto a todos.
Um bando de loucos desvairados.
Somos por pouco!
E nada somos juntos..
Mas somos sozinhos, juntos.
Pois bem se apertados,
engolidos e cuspidos,
não somos nós ainda,
mesmo em nossa discrepância,
somos sozinhos, juntinhos.
Juntinhos solitários.
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