Permanecer no século XII, ser quem fora outrora,
em mundos novos, em outros séculos.
Crer numa assinatura, santuário divino,
inferno alarmado, dádiva do céu.
Ignorância, petulância.
Minha talvez, pura visão anti-relativista.
Sou o produto do que me criou,
como são, todos em seu interior.
Mas há contradição,
se posso ver daqui e eles de lá..
quem tem o poder de decidir?
Quem tem o poder de mudar?
Há sempre ostentação,
de uma moral-amoral-imoral,
em contextos divinos e divinificados,
onde um homem plantou a semente comum.
Posso chamar do que quiser,
posso proceder e me inflamar,
reduzindo ou recriando,
uma visão criada por mim?
Talvez quisessem que pensasse assim,
ou por tudo que sou, se sou é por tudo.
Por tudo que me rodeia, sempre.
Por tudo que recria, o mundo
e todo e qualquer tipo de gente.
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