Um copo na janela, um risco o contorna.
Uma gota percorre seu envolto.
E se une a mesma, a cada gota um reajuste,
a cada líquido muda seu caminho errante..
E desce desalinhada, sabes lá onde parar,
se continua ou desanda, cada gotícula lhe conduz.
e andas engolindo uma a uma para redigir seu caminho,
até que tudo termina e ao mármore chegas...
cheia de tanto, cheia si mesma.
Derramou.
Um comentário:
Que orgulho ter uma xará que escreva tão bem assim!
ahauhuauhaua
Adoro seus textos... De vez em quando venho aqui, mesmo que não comente!
Quanto ao chamado das palavras... Ele é tão fulgaz...
Aiai..
Bejos!
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