quarta-feira, novembro 28

Para si

Mais uma vez, tentei
Sobre todas as formas.
É estranho sobreviver assim
Num mar desilusões e tormentos.

Simples mesmo é esquecer
Beber do cálice da longevidade
Pensar em um futuro sem expectativas
Sem medo, e provavelmente sem dor.

Uma, duas, três vezes em vão.
Era demais para seu frágil coração.
Trazer todo amor para si
E doar tudo em vão.

A resposta está no calice
O mesmo no qual se afogará
No esquecimento há um tempo
Tempo para se pensar.

Agora não mais existe medo
Só a vontade de respirar.
Para voltar ao que se era antes
E dificilmente, quem sabe.. amar.

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