domingo, maio 29

Ontem mesmo

ontem mesmo,

Na hora de minha ida, quando subi as mãos ao acenar-te e assim que os olhos de ti tiraste, nada de mim sobrara enfim. Contando os passos miseráveis na curva de ruas distintas, em que me perdi. Nada sobrara aquele mundo. No lamento de minha ida, a toda e qualquer ferida que trago de teus, dos meus dias.... trago em minhas mãos.




sábado, maio 21

first poem

so many things to do with you,
so many ways, to love you.
....and i still need to feel in love with you.

sexta-feira, maio 20

Perdi II

perdi o passo,
quando nos teus olhos,
aquelas pedrinhas negras,
a mim circundavam.
me usurparam de movimentar-me,
quando ao passo que chegara,
adeus eficiência motora.

segunda-feira, maio 9

Em seu pseudônimo predileto

Ele a olha com olhos de decadência, como se perdesse todas as suas forças. E em desespero segura seu braço e respira em seu rosto. Entreabre as pálpebras para ve-la melhor, pois não acredita em tamanha beleza. Retrocede, pensa mais um pouco. Se contorce no retorno de chamar sua atenção, que plano fez para dizer que a queria? Só aqueles em que nos ouvidos distantes dela, jamais seriam revelados.

fazendo

uma vez pensei que era tudo falta de amor,
de outra, talvez que fosse falta de carater,
e mais uma, reluziu que fosse maldade mesmo,
tudo porque; não sabia o que estava fazendo.

Sem querer

ela entrou de mansinho
com os pés reprimidos,
seguiu pela sala, e saiu pela porta.

mas esqueceu a bolsa,
e voltara,
por descuido não pôde mais sair.