domingo, julho 12

De todos os vales.

De todos os vales que cruzei... muitos suspiros agudos, certezas categóricas
e tragédias eminentes.
Assim fulo. Tolo transeunte de minha alma, querida parte de meu mundo, olho a lente que observa.

Onde vai se desdobrar a fúria? Em que parte de meu mundo as tendências se esvaiam,
em que percurso a vida fará a tranquilidade das formas.


Onde trairei meus medos? Seguindo indulgências de meu coração, afirmando a parte de cinza premissa em acordo de montanhas e depressões.

Farei de mim o rei de meu mundo? As guias da fala do peito erguido, a dúvida que transforma meus dias e a fé incumbida de reluzir meus olhos.

Espero pelo tear de minha prece, até que me canse de redigir, uma, duas; por mais escritas as palavras certas, ou acertados planos queridos,

Onde estarei além de aqui,
somente em mim.

2 comentários:

Lília R. disse...

"onde trairei meus medos?" achei isso tão lindo, tão forte, tão delicado que não consegui prestar atenção em mais nada que veio após. sorry.

Jamile Gonçalves disse...

Mas de que valem todos os vales sem os versos?
E a escrita, de que vale?