domingo, junho 20

As duas da manhã tudo é diferente.

Outro dia mais, cozinhando minha alma,
preparando um estepe, uma dúvida perpetua.
Esperando ficar pronto, posto meus vinte e dois anos,
e sendo em outro mundo.


Eu não gosto mais de nada disso e pormenores...
gosto de dizer o que não sou, e se as vezes sou, é porque eu também sei errar.
Sei andar e partilhar das pedras, perder o ônibus e amores,
não estudar a prática de ser melhor e deduzir que as visões são verdades.
Nada mais de atrativos bobos, gosto mesmo é de respirar fundo,
e do cansaço da exaustão. Apesar de tanto evita-la.


Não consigo imaginar minha vida sem desdenho,
pois as vezes nem mais serve... dizer que se pode colaborar.
Algumas coisas são perdidas, esquecidas no mais bravo de nossos meios,
e nem dizemos a todas essas pessoas, o quanto se foi perdido.
Das demais coisas da vida, somos sempre essas pessoas,
tão completas e astutas, melhores. Não somos nada disso mesmo.


Nada que possa mudar para sempre, todo esse pensamento pobre,
de viver em outros planos...

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