domingo, setembro 12

Minha maldade III

Preciso dizer-te,
como jamais diria,
e se pudesse,
que menti em arbustos,
me escondi por lá,
travei minhas batalhas,
no escuro das folhas,
que me permitiam pensar.


Eu preciso lhe contar,
que falei alto e em bom som,
que teu peito morresse falho,
e que fosse a minha espada viva,
cortando a tua alma.


Mas era tudo mentira,
que dizer era o bastante,
mentir para si mesmo,
mentir em vão.

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