domingo, fevereiro 13

sublimando

eu apareci, nos teus braços
e fui como sempre fora,
cheguei como quem nada,
e fui como quem nem sabia.



os meus olhos sempre ternos,
dos meus desejos ávidos,
eu fui a mão sincera do teu corpo,
eu sou a falta que alastra meus dias.


se me perdi e se é que perdida,
solta nas clavas dos dias,
nada mais é interessante,
que ir embora de você.

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