quarta-feira, novembro 21

Todo Agosto

Todo ano carrego a dura sutileza de fingir bebericar um pouco da tua sorte. Se no inferno do inferno astral fostes buscar o cálice da memória, falhou em beber alegria. Na orbita dos teus pensamentos, os maus e profundos aquecem e eclodem nas folhagens. Lá cresço e me espalho sobre as outras plantas. Quando já em trinta dias me apossei, e fui embora com a praga que te trouxe em meio tempo. Nem vistes o estrago.

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