sexta-feira, julho 16

Mais humano que de costume.

Nós amamos,
a nos mesmos,
e despertamos
nossos medos,
nos rostos,
rostos alheios.


Nossos medos,
como errar,
e acertar?
O risco previsto,
a previsão de errar.


Nossos medos,
de sermos,
como somos?
E se somos nós,
nós somos outros de nós.
Não somos os mesmos.


Nossos medos,
de criarmos elos,
e mais ligados, vivos
concisos em nossas veias,
perdidos em nossos dias.


Nossos medos,
de incapazes,
capazes de tudo,
até de amar,
amar a si mesmo..
e continuar a falhar.

Nenhum comentário: