sábado, julho 17

Rápido

em várias as portas,
entrou na terceira,
cruzou a sala,
retornou da cozinha,
almoçou ali mesmo.


comeu tão rápido,
com mãos e dentes,
faminto de vontade.


e vazio o prato,
recolheu o prazer,
retirou a louça,
e levou a cozinha.


o tapete é cumplice,
do que nada se diz,
por matar a fome alheia,
alheia tão de ti.

Um comentário:

Taciana dos Anjos disse...

muito bom o seu blog, gostei do seu estilo de poesia! estou seguindo!
beejo =)