segunda-feira, agosto 30

como escrevi no papel, página 2.

Perdi minha doçura,
apesar dos meus olhos,
pensarem de tão ternos.

Esqueci de como ser,
e ver quem é visto
com mais compaixão.

Queria, e quero de pedido..
ser-me só e esquecida,
esquecendo o que pedi.

Quando foi que me embalei,
quando jurei?
Partir sem despedidas,
fui covarde e indecente.

As coisas, que chamo.
Se assim são tratadas,
desmerecidas, tolas.

Da briga sonora,
meus pedidos, roxos.
Sublimam meu coração.

Se o tenho perdido,
peço encarecidamente,
recobra-te.

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