domingo, março 1

Cânticos da janela

Já não me basto dos blocos de anotações,
nem das janelas em que me sento.
Se escrevo num mar de poesia moderna,
se esqueço tudo por um simples mirar.
Nada é tão colorido quanto o mundo
que se pode dar tantos tons.
Mas sempre se faz do modo mais difícil,
em que em segundos,
o descolorir se apresenta,
num assobiar... tão triste.

Nenhum comentário: