sábado, abril 25

Dizendo

Não tenho, o mesmo formato, do qual me detinha a um tempo atrás. Jamais. Diria nunca, nunca diria jamais a mim. Quem fui, sou, quem era passou.. quem sou ressurge de onde fui, pois fostes junto... esse de amanhã, ontem criado, esquecido, exaltado. Momento meu, dívida minha, aonde seria se não em meu ímpeto ou na sombra de minha vaidade, a busca o molhar a sede de minha vida. Hidrato a minha alma com cada detalhe. Suprindo aquilo que me precisa, nutrindo aquilo que me baseia. Sou parte do meu não, do sim eu pondero. Até de meu talvez, ressurgir... Não sou o apelo do meu coração, que fora. Não sou a razão que dilacera o sonho. Sou o terço que chora pela reza, a crença de vivência ao mundo maior, fora de mim realizo o que meu mundo ressalta, sou contexto de mim ao dizer dessa vida, faço do mundo um pedaço de meu viver. E pedaço sou de minha alma tênue, permaneço em mim como abraço o mundo... apertado.

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