quarta-feira, junho 10

Seria eu?

Hoje entre pergaminhos e minha inclusão digital
acertei uma dívida incalculável, persistente e fibrosa.

Seria eu , pedaço de meu sentir?
Seria, superfície de meu pensamento?
Seria, transversal no mundo?

Sou toda parte de mim que insiste,
sou até toda parte de mim que não é minha.
Sou no verso de meu verter agudo
a sinceridade de minha dúvida, o respeito
a minhas convicções a amplitude de meu querer.

Paguei com amor a dívida de minha alma,
e recebi o troco da satisfação pessoal.
Bendita seja a vontade resplandecente.

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