sexta-feira, setembro 2

O que há?

o que há de errado com o que poderia dar certo não ser um fato?

É tanta dificuldade quanto entender a primeira frase. Ela vaia seus sentimentos como se fossem uma apresentação barata no meio da praça. Ao mesmo tempo dignifica-se com um pensamento ironico sobre a vida, talvez tão plástico quanto seus cabelos. Já pensou em manter-se puramente burra, talvez não precisasse pensar e enrolar novamente. Todos e tudo aquilo que se mexe cobra uma verdade sua, caso não lhe seja inteiramente certo, pulsa então sua mentira. Quando a rua cobra a verdade de seus pés, corra até a calçada no débito que lhe deves, perguntar-lhe. Quando o céu pede-lhe a verdade, olhe com carinho ao azul do claro ao escuro, não tenha medo de que as nuvens lhe impressionem a verdade delas está acima de qualquer tamanho que sua existência possa ter. Quando as estrelas lhe permitirem dizer, diga-lhes sua verdade. Assim como contas a lua a sua apatia, o seu veraneio na dúvida. Conta o que lhe corta as tripas de tanta dor, o que lhe fere os olhos, o que lhe interrompe o ar.

Nenhum comentário: