domingo, outubro 19

Chuva estranha.

Chuva estranha,
Me lembra dias quentes, onde desaguava sobre a areia e contava estrelas a sós. Onde no céu desenhava uma casa, uma varanda... e a imensa solidão. Ouvia o reclamar dos céus, a loucura do mar, e a imensidão do mundo. Quem era eu pra dizer o que quer que fosse? se o universo todo conspira a um calar, se só a verdade oculta da imensidão e pode me dizer se o infinito merece preceitos.. E onde não há companhia? sem o esvair de todas as forças.. de todos os males grosseiros, todas as dúvidas, incompreendidas. E retorço o nariz, desaprovo a latência e jogo ao mar todo o grão que sobrou das palavras ao léu, todo esforço não tão em vão, mas necessário.

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