domingo, outubro 19

Jardim imenso

Desistiu de aparecer sob olhos. Perdeu o ar de solidão altiva e sorriso forçado. Quem dos quais e quando, quando foi mesmo? Ah sim, a poucos instantes. Deixou de ter cores e amores,
não por descolorir ou não amar, por redigir o vazio ou por reafirmar o infinito. Mas por agraciar o que é introspectivo, seja lá o que se faça compreender disto. Seja lá a compreensão uma visita a um jardim imenso, cheio de labirintos forçosos e medidas inexatas. De flores púrpuras e espinhos venenosos, do ventre verde e extremidades secas... até o fim, do fim.

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