quarta-feira, julho 2

Ainda caminhando.

Vim aqui onde o mundo é mundo, vim onde os olhares
perdidos buscam um alguém. E me vi a transbordar
renúncias, aos olhos de quem mal me vê.
Desatei as amarras da introspecção, fui buscar
os planos do conhecimento. Esclareci um pouco
de toda aquela confusão, andei como pude, contra o vento.
Se sou ou não sou, já posso afirmar. O que não sou tenho
imponência de falar... e o que sou, parte é dúvida, que
não quer, não quer calar.
Mas a resposta do mundo foi, breve. Só posso ser a mim
como o outro, que busca nos olhos alheios a fonte,
mas bebe de si cada gota, cada pensar.

Um comentário:

L.r disse...

"...O que não sou tenho
imponência de falar... e o que sou, parte é dúvida, que
não quer, não quer calar..."

adorei essa parte.
(pra variar...sempre gosto demais em cada poeminha que escreves)

como está sendo as coisas pela cidade nova??... bjão