terça-feira, dezembro 16

Soneto da Injúria

Quantas vezes, mais?
Se me seguro aos poucos,
e nada por mim, se faz.
Continuo decaída.

E meu coração murcha,
aos centímetros de cada segundo,
quando o tempo machuca,
e tudo se acumula, nada sou.

A injúria compensa a quem,
a quem não se importa,
e de que importa ? É uma porta.

Vais morrer no amargar,
ao perceber que não há,
nem sequer um pouco de ti...

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