quinta-feira, dezembro 4

Tempo

Tempo falho, me dizes a hora incerta.
Aliás, nada me diz...tudo me escondes.
Será que no acaso poderei reger meus dias?
E nem terei sido eu mesma, se soubesse..
pois o meu eu de agora, é só o presente que passa..
pois amanhã sou outra, e em corpo sou mesma,
nem em corpo... poderei ser.
Amanhã gostarei de azul, ou falarei de música?
Não me tomes meus presentes... lhe peço,
lhe rogo que não me incinere os prazeres.
Os únicos que me sustentam.

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