sexta-feira, agosto 8

Amo

Não amo uma pessoa, amo sim um gesto.
Amo as poucas palavras, que me recorda as flores.
Amo um nome, com um sobrenome que não ouso pronunciar.
Amo, uma circunstância, futuro inexistente e passado onipresente.
Amo uma lembrança, várias delas.. que me amaram tanto quanto
as amo, ainda hoje.
Amo uma saudade, essa maldade que se faz contra si.
Amo o fato, de nem sequer ao menos perceber quem amo,
e o que amo, de verdade. Pois amo sim, se amo em inverdade.
Prefiro a dúvida do que amo, daquilo que, posso entrelaçar
as dobras de minhas perguntas.
E perguntar-me a todo instante;
E será que amo?!

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