sexta-feira, agosto 29

Errante

Maldita errante,
consumista do acaso.
confraria do impensado,
costumeira indecisão.

Pobre diabo dos ventos,
sopram as velas da
nostalgia, cobrem a popa
de incertezas..

Volta ao mares revoltos,
segue em meio as ondas..
maldita fala de seu reino,
de um coração frustrado.

Corre até a imensidão,
só se descobre em tudo,
nada lhe cabe as mãos.

Espelho da vida errante,
em visões de outro rosto,
e Ícaros morreram ao sol,
como morrerás, errante.

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