segunda-feira, agosto 11

Herói do absurdo

Estamos sempre juntos,
recolhendo o inesperado,
recobrando a insolução
tementes a tênue resolução.

amantes de absurdos,
paixões inesperadas,
ligados em rochosas vidas,
ao subir incessante de montanhas.

de torrentes de crenças,
de matas selvagens,
de pedras lapidadas,
e dolorosas contorções.

mundo controvérsio,
Deuses e tarefas,
punições da humanidade,
reforçadas por atributos.

verdade da contemporaneidade,
rotina das clausuras e trabalhos,
temente... discreto.. sem alarde.

há suicídio na solução?
Há solução no suicídio?
Não há questão a morte.
Há recompensa na solidão,
e em cima no alto preserve,
contemple toda a estação.

ao respirar do cume,
a pedra novamente caiu,
rolou nas inserções,
divagou sobre outras pedras,
mas se foi novamente.

mas estamos vivos,
e estamos juntos.
E lá de cima, vemos..
recomeçamos, nos revoltamos..
nos reinventamos.

Apenas, Sísifo e eu.

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