domingo, agosto 31

A salvo

Saiu do murmúrio e cortou a cidade
tarde, tão tarde.
mochila nas costas, casaco as mãos, um
pouco de sono, desconversa no vagão.
demora a chegada, mas chega, uma hora.
desce, olha... já estão a sua espera, conte
nos dedos o tempo até chegar aos portões,
e isso, terá para chegar. Então corra,
depressa.. e chegue a salvo, pois de longe
os espectros vagam a sua procura.

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