quinta-feira, setembro 4

Eterna admiração.

Estava, novamente fronte ao mar.
Novamente pensando em como
voltar para casa, e novamente admirando
aquele céu que me abraça todo o olhar.

E as lantejoulas cintilantes,
me diziam como voltar,
dançavam de olhos fechados,
aumentando ainda mais seu brilho.

Brilho, confundido até..
mas que não poderia ser tão primoroso,
tão incitante, como insistem as pequenas,
como só as pequenas conseguem brilhar,
as grandes-pequenas, meninas do céu..

Até que as vezes, de súbito posso
reclamar dos céus em perjúrio,
mas que maldade pior não existe,
quando a mãe lua se dispõe a ouvir,
meus reclames, meus sempre reclames.

Sequer confirmo, minha loucura.
Peço aos céus que me guardem,
digo ao céus que o amo,
e o amor de volta é o melhor de todos.
Como brilham em meu olhar.

As pequenas lantejoulas,
oh destino cruel e inovador,
que me brilha os olhos de longe,
que me faz amante, amada..

Desse imenso que me cobre os dias,
e as noites, sou fiel escudeira
das vontades de meu coração.

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