sábado, setembro 20

Mendigo

Quando vejo se arrastar,
pelos bares, pelos mares..
por essa imensa tempestade.
que se fez.

Esse seu desacreditar,
essa sua inconstância..
esse seu deslumbre.
essa sua fome,
de degustar o impensável

ao passo que me livro,
da minha dor. Aos poucos
a sua me chama..
clama pelo meu pesar.

e eu insisto em te ver,
e eu insisto em te olhar...
e eu insisto... em doer contigo.

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