terça-feira, setembro 2

Quem poderá?

Quem poderá
me salvar agora?
Ninguém.

Só tenho a mim
como escudo,
só minhas mãos,
meus pés..
meu pensamento.

Minhas mentiras,
minhas verdades,
meu sofrimento,
e minha euforia.

Só tenho o advento
da minha circunstância,
a essência de minha
válvula de escape..

a lágrima.

Grande heroína
de mãos atadas.

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