quarta-feira, setembro 3

Queixosas palavras.

Retiras a minha cabeça, para redigir tuas considerações. Canibal, animal... sujeitinho do mal.
E parte de mim se esvai ao branco, transformando minha vida líquida em um alfabeto indiscutivelmente corruptivo! Maldito! Maldito! Não sabes se eu realmente queria ser parte disto, não sabes! E por suas crendices loucas, ainda vais a minha retirada cabeça, e a morde sinuosamente, indiscutivelmente maldito, reintero mais uma vez.
Porque me apertas tanto? A pressão em meu pescoço me sufoca, permanecer de cabeça para baixo não me agrada de forma alguma. Só me traz mais sangue a cabeça, quase estourando em meu nariz. Mas sei que é o que desejas, infame.
Meu dorso passeia por seus dedos, por suas mochilas e seu bolso sujo. Por longos dias, por longas datas.. até que enfim, caio ao chão, imprestável. E na portinha do armário da sala, meus irmãos e amigos estão para me substituir. Para que servirei, se não tenho mais meu sangue para dar por ti? Alguém tem de pagar o preço, e agora, seco e intransigente.. permaneço no chão, até que o lixo me seja um novo lar.

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